Referência ao Outeiro do Circo na obra Portugal Património, de Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo, no volume 9, dedicado aos distritos de Beja e Faro.
Transcrição (p. 87)
"Povoado pré-histórico do Outeiro do Circo, situado no sítio do Outeiro do Circo. Freguesia de Beringel, concelho de Beja, distrito de Beja.
Trata-se de vestígios de um antigo povoado fortificado cuja fundação remonta à Idade do Bronze. Da antiga povoação, investigada numa escavação efectuada em 1989, apenas subsistem alguns troços de muralha.
Em 1890 o proprietário do terreno construiu sobre os vestígios arqueológicos uma torre-mirante que o historiador arabista Correia de Campos classificou erradamente de muçulmana."
Almeida, A. D. e Belo, D. (2008), Portugal Património, Vol. IX, Beja/Faro. Lisboa: Círculo de Leitores, p. 87.
Mais uma referência à existência de uma torre-mirante, tal como em Túlio Espanca, mas que carece de validação.
Os trabalhos arqueológicos realizados no topo do povoado não revelaram até à data indícios relacionados com a existência da referida torre, apesar desta área possuir graves limitações à investigação provocadas pela grande concentração de blocos pétreos de grande dimensão provenientes de uma outra destruição ocorrida nos anos 50 ou 60 do século XX e que resultaram nesta acumulação. De referir ainda que esta área de topo revelou materiais em contexto de revolvimento de diversas épocas, que atestam a frequência do lugar por outras comunidades após o abandono registado no Bronze Final, manifestada através da presença de cerâmicas da Idade do Ferro, Época Romana, Idade Média e Época Moderna.
Uma outra incorrecção é a referência à realização de uma escavação em 1989 que na realidade nunca existiu apesar de ter havido essa intenção através da apresentação de um projecto de investigação da autoria de Rui Parreira e Teresa Matos Fernandes que nunca obteve os apoios necessários à sua concretização.
Uma outra incorrecção é a referência à realização de uma escavação em 1989 que na realidade nunca existiu apesar de ter havido essa intenção através da apresentação de um projecto de investigação da autoria de Rui Parreira e Teresa Matos Fernandes que nunca obteve os apoios necessários à sua concretização.
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