Apresenta-se o resumo da comunicação que o Projecto Outeiro do Circo irá apresentar nas Jornadas de Arqueologia e Museologia Comunitárias "Fazer com Tod@s", no dia 26 de Abril no Auditório do Museu do Côa. A apresentação, que ficará a cargo de Eduardo Porfírio, estará integrada na sessão de Arqueologia Pública e Comunitária.
O Xaroco e o Projecto Outeiro do Circo. O vento
como metáfora da divulgação junto da comunidade local.
Eduardo Porfírio
Projecto Outeiro
do Circo; Palimpsesto, Lda. Mail: eporfirio@gmail.com
Miguel Serra
Projeto Outeiro do
Circo; Câmara Municipal de Serpa. Mail: mserra@cm-serpa.pt
Resumo
Para além das numerosas pessoas e
entidades que têm colaborado com o Projecto Outeiro do Circo desde o seu início,
quer presencialmente, quer através do seu apoio, existe um outro elemento que
desde o primeiro dia dos trabalhos de campo se caracterizou pela sua omnipresença.
Não contávamos com ele, apesar de pré-anunciado pela toponímia constante na
Carta Militar que registava um “Olival de Corta Ventos” ou a existência do
“Moinho do Mira” no topo da elevação que limita a visibilidade do Outeiro do
Circo para Noroeste.
Não sabemos se o vento da
actualidade manteve as suas características principais ao longo dos dois
milénios que nos separam temporalmente dos habitantes do Outeiro do Circo.
Certamente que muita coisa terá mudado durante este extenso período temporal. Mas
temos como certo que o vento percorre longas distâncias, colocando em contacto
regiões muito diversas, influindo inclusivé nos micro-climas locais. O vento
constituiu-se assim numa metáfora que simboliza quer o próprio Outeiro do
Circo, quer a divulgação do conhecimento científico efectuada pelo projecto,
pois ele, é também um elemento que intervém na transmissão de mensagens.
Muito naturalmente, o Xaroco, tal
como é conhecido no Alentejo o vento que sopra do Levante, converteu-se no leitmotiv
de um projecto que nascendo do interesse de Andrea Mendoza pelo Outeiro do
Circo, acabou por extravasar as fronteiras geográficas e culturais dos Barros
de Beja. O Xaroco pretende divulgar junto de um público mais alargado quer a própria
actividade arqueológica, quer o património cultural local e regional,
considerado nas suas mais diversas acepções, tendo como pano de fundo alguns
dos dilemas sociais e humanos que se colocam à Europa na actualidade.
Resenha biográfica
- Eduardo Porfírio, Arqueólogo,
Licenciado em História, variante de Arqueologia pela Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra, Mestrando em Arqueologia e Território na Faculdade de
Letras da Universidade de Coimbra. Sócio fundador e gerente da Palimpsesto
– Estudo e Preservação do Património Cultural Lda. Investigador colaborador do
Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património/Universidade
de Coimbra (CEAACP/FCT/UC). Responsável científico pelos projectos de
investigação “A Transição Bronze Final / I Idade do Ferro no Sul de Portugal. O
Caso do Outeiro do Circo” – PNTA 2008-2013 e “O povoado do Bronze Final do
Outeiro do Circo (Beja)” – PIPA 2014-2017.
- Miguel Serra, Arqueólogo,
Licenciado em História, variante de Arqueologia pela Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra, Mestrando em Arqueologia e Território na Faculdade de
Letras da Universidade de Coimbra. Técnico Superior na Divisão de Cultura
e Património da Câmara Municipal de Serpa. Investigador colaborador do Centro
de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património/Universidade de
Coimbra (CEAACP/FCT/UC). Responsável científico pelos projectos de investigação
“A Transição Bronze Final / I Idade do Ferro no Sul de Portugal. O Caso do
Outeiro do Circo” – PNTA 2008-2013 e “O povoado do Bronze Final do Outeiro do
Circo (Beja)” – PIPA 2014-2017.
Programa completo AQUI
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