Miguel Serra e Eduardo Porfírio (Palimpsesto, Lda. / CEAUCP-CAM)
(Texto da comunicação. A versão final do artigo para as actas do encontro será apresentada oportunamente)
Introdução
A presente comunicação tem como objectivo fundamental proceder a uma tentativa de análise da evolução dos sistemas de povoamento na zona Ocidental dos “Barros Negros” de Beja entre o II e o I milénio a.C.
Este trabalho baseia-se na conjugação dos resultados obtidos no projecto “A transição do Bronze Final/Ferro Inicial no Sul de Portugal – o caso do Outeiro do Circo” com a integração das grandes novidades surgidas nos últimos 5, 6 anos no território envolvente do povoado fortificado do Outeiro do Circo (Mombeja/Beringel, Beja), através da arqueologia comercial e que permitem documentar uma intensa ocupação ao longo da Idade do Bronze, materializada sobretudo em dezenas de povoados abertos de planície até então desconhecidos, mas já prenunciados pela existência de diversas necrópoles de cistas do Bronze Médio.
Localização
O povoado fortificado do Bronze Final do Outeiro do Circo localiza-se no Baixo Alentejo, pertencendo administrativamente ao distrito e concelho de Beja, repartindo-se pelas freguesias de Mombeja e Beringel (Fig. 1).
Fig. 1
Situa-se em pleno coração da vasta peneplanície do Baixo Alentejo, encontrando-se rodeado pelos relevos suaves e ondulantes que a caracterizam.
As baixas altitudes dominantes na paisagem em seu redor, fazem com que possua um amplo domínio visual, apesar do seu ponto mais elevado se encontrar a apenas 276 m acima do nível médio do mar (Fig. 2).
Situa-se na orla Ocidental do sistema aquífero dos Gabros de Beja (Fig. 3), rodeado por solos de elevada capacidade agrícola conhecidos como “Barros Negros” (Cardoso, 1965; Duque, 2005: 66), que terão constituído um importante factor de fixação das comunidades humanas ao longo de vários períodos históricos.
Fig. 3
Antecedentes
O Outeiro do Circo é mencionado pela primeira vez nas Memórias Paroquiais de 1758 (Azevedo, 1896: 307, 1897: 220, 1900: 299), mas o verdadeiro interesse por este importante sítio arqueológico só surge na década de 70 do século passado com os trabalhos de Rui Parreira, que entre outros destaques nos dá a conhecer uma primeira planta do recinto fortificado (Fig. 4) e um vasto conjunto de materiais, integrando-o no Bronze Final (Parreira. 1977).
No entanto, somente nos inícios do século XX virá a ser alvo de um projecto de investigação, no âmbito de um PNTA, especificamente dirigido para o seu estudo.
Os trabalhos deste projecto incidiram sobretudo na realização de prospecções de superfície que permitiram documentar novos elementos, como a existência de rochas gravadas com “covinhas” no interior do povoado e possibilitaram uma caracterização exaustiva dos taludes da muralha. Também se procedeu à recolha de diversos materiais de superfície, maioritariamente cerâmicos, que se enquadram genericamente dentro das categorias anteriormente publicadas por Rui Parreira (Serra et al. 2008).
Nesta primeira fase da investigação do sítio assumiram especial importância os trabalhos de fotointerpretação, que permitiram a correcção de algumas informações anteriores e acrescentaram novas e importantes contribuições (Serra e Porfírio, no prelo).
Merece especial destaque a revisão da área ocupada pelo povoado, cifrada actualmente em 17 ha, corrigindo as referências anteriores que contabilizavam cerca de 8 ha (Fig. 5).
Foi possível observar também que a linha de dupla muralha, já identificada por Rui Parreira, se prolongava por toda a face Oriental do povoado. Foram ainda integradas na planta do povoado diversos taludes de grandes dimensões, exteriores à plataforma Norte, mas que no estado actual da investigação carecem de uma interpretação fundamentada.
O resultado mais relevante destes trabalhos foi sem dúvida, a detecção daquela que poderá ser a entrada principal do povoado, situada na zona Sul e que apenas é visível em fotografia aérea, uma vez que esta área sofreu uma grande destruição provocada por trabalhos intensos de desprega do terreno, que levaram ao desaparecimento total dos taludes.
A fotografia aérea revela o prolongamento, nesta zona, da dupla linha de muralha, que se encontra interrompida em determinado ponto, configurando uma entrada ladeada por dois bastiões semicirculares (Figs. 6 e 7).
Fig. 6
Foi possível localizar as pedras daqui retiradas, através da recolha de informações orais junto do proprietário do terreno e de diversos trabalhadores agrícolas, permitindo verificar que os grandes amontoados localizados no cimo do povoado serão daqui provenientes. Observam-se, neste local, blocos pétreos de dimensões muito superiores, quando comparados com a realidade documentada nos restantes taludes, o que nos permite colocar a hipótese desta entrada ter possuído um aspecto monumental.
O Projecto
O Projecto de investigação encontra-se em curso desde 2008 e pretende conhecer de modo mais efectivo as fases de ocupação do Outeiro do Circo e proceder à caracterização dos seus elementos (Fig. 8).
Fig. 8
A intervenção no terreno incide principalmente sobre o elemento estrutural mais relevante em toda a área ocupada pelo povoado, ou seja, o talude da muralha. Para cumprir este objectivo foi escolhido um sector do talude aparentemente melhor conservado, preservando cerca de 5 m de altura, onde se implantou uma sondagem com 48 m² (Fig. 9).
Na última campanha, realizada no Verão de 2010, foi possível iniciar uma outra sondagem na vertente oposta e localizada no interior do recinto, para avaliar o estado de preservação de eventuais estruturas de habitação, bem como observar a componente estratigráfica numa zona composta por terrenos algo diferentes dos observados no restante povoado e que são compostos essencialmente por uma vasta mancha de terras negras onde se regista uma elevada frequência de cerâmica de maior qualidade com superfícies brunidas e formas variadas.
Paralelamente continuam a ser realizadas prospecções por toda a área interior do povoado, uma vez que esta é anualmente alvo de trabalhos agrícolas, o que provoca o aparecimento de novos achados, como é exemplo a descoberta de um novo afloramento gravado com “covinhas” durante a última campanha (Fig. 10).
A escavação arqueológica em curso no talude do sector Ocidental permitiu revelar a existência de um complexo sistema defensivo composto por três elementos principais: um muro superior, uma rampa de barro cozido e um muro de contenção (Fig. 11).
Fig. 11
Uma vez que os trabalhos de escavação nesta sondagem ainda não estão concluídos, só nos é possível apresentar uma descrição e análise sumária destes elementos, não sendo ainda evidente o modo como se articulam entre si.
Assim, o muro superior é composto por dois alinhamentos paralelos de blocos gabro dioríticos de média dimensão, sendo o espaço interior entre ambos, preenchido com pedra miúda. (Fig. 12).
A rampa ocupa todo o espaço entre o muro superior e o muro de contenção num comprimento de cerca de 8 m e em toda a largura da sondagem (4 m), acompanhando a pendente natural do terreno. É composta por uma massa compacta de blocos de barro cozido e terras argilosas carbonizadas. A sua função poderá ter-se prendido com a necessidade de consolidar as terras da encosta devido à sua elevada plasticidade, conferindo simultaneamente robustez à base do próprio muro superior (Fig. 13).
Por fim, a estrutura interpretada como muro de contenção a esta rampa, localiza-se na zona baixa do talude e é composta por um alinhamento irregular de pedras de várias dimensões onde a rampa de barro cozido encosta.
Um factor a ter em conta na continuidade da escavação desta estrutura, prende-se com o facto de esta ter sido construída sobre um fosso pré existente, não sendo ainda possível confirmar se este poderia corresponder a um primitivo sistema defensivo ou canal de condução de águas que teria sido desactivado aquando do empreendimento mais complexo que lhe sucedeu, ou se por outro lado o fosso poderá fazer parte da estratégia construtiva deste sistema defensivo, de modo a servir de alicerce ao muro de contenção (Fig. 14).
Em relação aos materiais exumados, cabe-nos fazer apenas uma síntese muito sumária, tendo em conta que o estudo da colecção ainda se encontra numa fase inicial.
Dentro dos materiais mais característicos do Bronze Final apresentamos apenas alguns fragmentos de cerâmica decorada, que revela uma presença muito residual, mas que é composta por tipos decorativos muito variados, desde as cerâmicas de ornatos brunidos (Figs. 15 e 16), passando pelo único fragmento com aplicação prensada de pastas brancas (Fig. 17) e pelas decorações incisas com motivos diversos (Fig. 18).
Fig. 15
Fig. 16
Fig. 17
Para além do espólio cerâmico há que destacar a presença de elementos líticos, quer polidos, como os vários fragmentos de dormentes e moventes de mós manuais, quer lascados, como os elementos de foice denticulados (Fig. 19) e as várias lascas recolhidas.
O espólio metálico é o menos representado em toda a colecção, sendo formado por um pequeno conjunto de três peças, que podemos considerar como um brinco ou pendente, uma argola e um anel (Fig. 20). Para além destes, surgiram também alguns vestígios metalúrgicos, que permitem documentar a existência de uma metalurgia doméstica de pequena escala no interior da área do povoado.
O Território
Para compreender a evolução das formas de povoamento ao longo da Idade do Bronze na região onde se insere o Outeiro do Circo, delimitou-se uma área de estudo com base em critérios geográficos e arqueológicos.
Definiu-se assim uma vasta região de características muito homogéneas, delineada pelas bacias hidrográficas dos cursos de água mais importantes aí existentes. A Norte a Ribeira da Figueira e a Sul a Ribeira do Roxo (Fig. 21).
A área demarcada configura uma certa centralidade ao Outeiro do Circo e integra também diversas unidades culturais como o núcleo de necrópoles de cistas do Bronze Médio a Norte (Alcaria, Zambujeira 1, Zambujeira 4, Trigaches e Base Aérea de Beja), distribuídas ao longo das linhas de água subsidiárias da Ribeira da Figueira (Vasconcellos, 1906; Viana, 1945; Ribeiro, 1965; Schubart, 1972; Parreira e Soares, 1980 e Parreira, 1982) e um outro importante núcleo de necrópoles de cistas a Sul (Corte da Azenha, Mós, Ulmo, Cata, Monte do Outeiro, Lobeira de Baixo, Medarra ou Ervidel 1, Herdade do Pomar ou Ervidel 2, Ervidel 3 e Monte dos Carriços) ao longo das Ribeiras do Roxo e da Chaminé, nas regiões de Santa Vitória e Ervidel (Viana, 1947; Viana 1954, Viana e Ribeiro, 1956, Ribeiro, 1959; Ribeiro, 1965; Paço e al., 1965; Ribeiro, 1966/7; Schubart, 1972; Gomes e Monteiro, 1977; Gomes e Monteiro 1977/8; Parreira e Soares, 1980, Arnaud, 1992).
Para além destes elementos já conhecidos da bibliografia arqueológica, existe actualmente uma importante aportação de novos dados no território procedentes na sua grande maioria de intervenções de arqueologia comercial no âmbito de grandes projectos públicos como o Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva.
Assim, surgem-nos dezenas de novos sítios maioritariamente concentrados numa vasta área a Norte e Este do Outeiro do Circo, compostos sobretudo por povoados de fossas, abertos e localizados na planície, com ocupações de diversos períodos, mas com destaque para as fases que se integram no Bronze Médio, que constituem uma larga percentagem, e no Bronze Final, que pecam por alguma raridade (Antunes et al., no prelo).
Deste conjunto de novos sítios merece especial interesse, no âmbito da nossa análise, o sítio de Arroteia 6, intervencionado pela empresa Palimpsesto, Lda., no âmbito de um projecto de abastecimento de água da responsabilidade da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja (Porfírio e Serra, no prelo).
Neste local foi detectada uma estrutura negativa e outros vestígios menos esclarecedores contendo materiais genericamente enquadráveis no Bronze Final.
A importância de Arroteia 6, para a presente análise, advém do facto de ser até ao momento o povoado aberto localizado a menor distância do Outeiro do Circo (Fig. 22) e de ser também o que apresenta maior proximidade cronológica.
Este sítio, apesar da escassez da área intervencionada, afigura-se-nos como mais um exemplar a integrar no vasto conjunto dos povoados de planície da Idade do Bronze.
Implanta-se sobre uma pequena plataforma amesetada (cerca de 4 ha) de baixa altitude, rodeada por linhas de água secundárias e sobre férteis terrenos agrícolas (Fig. 23). Encontra-se completamente exposto, sem aparentes necessidades defensivas e não se observam à superfície quaisquer elementos que permitam a sua identificação, que apenas foi possível após a detecção, em fase de obra, de uma fossa escavada no caliço brando da região, colmatada com sedimentos de coloração escura.
Após uma análise morfológica sumária da envolvente, é possível supor que a sua ocupação se estenda a toda a plataforma, tendo sido intervencionada somente uma área limítrofe do sítio (Fig. 24).
A única evidência arqueológica segura era constituída por uma estrutura negativa, que terá tido uma utilização primária enquanto silo, mas só se torna evidente a sua utilização final após amortização como lixeira ou fossa (Fig. 25).
Nos sedimentos escavados foi possível exumar diversos materiais cerâmicos genericamente enquadráveis no Bronze Final, como por exemplo um conjunto de três taças de carena alta, com paralelos noutros sítios semelhantes onde inclusivamente foi possível apurar datações de modo mais rigoroso (Santos et al., 2008) (Fig. 26).
Pelas suas características e cronologia, Arroteia 6 surge-nos como uma forte hipótese de integrar a rede de povoamento do território fomentada a partir do Outeiro do Circo, com o qual manteria uma relação seguramente próxima.
Novas perspectivas de investigação
O conhecimento generalizado de um vasto território envolvente ao Outeiro do Circo gera diversas expectativas relativas à investigação da Idade do Bronze regional, nomeadamente no que diz respeito à evolução das formas de povoamento ao longo do II e I milénios a. C.
Numa óptica de análise futura, potenciada pela divulgação dos contextos recentemente intervencionados e pela forte possibilidade da identificação de novos sítios que possam integrar esta pesquisa, detectamos três momentos chave para a compreensão deste fenómeno, traçando paralelismos com outras regiões.
Um primeiro momento é constituído pelo Bronze Médio, período para o qual já possuíamos alguns dados relevantes neste território como se comprova pela presença de dois importantes núcleos de necrópoles de cistas, aos quais há que juntar agora as várias dezenas de povoados abertos de fossas recentemente detectados.
A intensidade de ocupação deste período parece demonstrar o início de uma forte estruturação do território sendo necessário compreender se o Outeiro do Circo começa a assumir um papel de relevo neste processo ao longo do Bronze Médio (Serra e Porfírio, no prelo), materializando-se um povoamento de altura que dá início a um sistema de lugares com diferenciação e hierarquia de funções (Parreira, 1998: 270).
Apesar da escassez de paralelos para este fenómeno no actual território do Sudoeste português, podemos observar os dados proporcionados por outros locais próximos, como na região da Extremadura espanhola onde o Castillo de El Alange nos surge como um bom exemplo da existência de povoamento de altura no Bronze Médio, ao mesmo tempo que possui evidentes relações com ocupações coevas nas planícies envolventes, como atestado na presença da necrópole de Las Minitas (Pavón Soldevila, 1998; 2008).
Naturalmente apenas a realização de escavações em área no Outeiro do Circo poderá ajudar a confirmar esta hipótese.
Um segundo momento corresponde ao Bronze Final e à comprovação de um eventual fenómeno de consolidação do território justificado pela emergência do povoado do Outeiro do Circo.
Um dos grandes óbices a esta hipótese prende-se com o facto de até ao momento existirem escassos dados de ocupação de planície claramente contemporâneas do Outeiro do Circo, com raras excepções, como o já mencionado sítio de Arroteia 6 e outros povoados abertos nas regiões de Beringel e Trigaches onde coexistem com ocupações do Bronze Médio (Antunes et al., no prelo).
Poderemos estar perante situações distintas, existindo por um lado uma concentração de povoamento centrada no Outeiro do Circo, o que ajudaria a perceber a sua vasta dimensão, em detrimento da ocupação de planície que constituiu o elemento estrutural do território no período anterior, ou por outro lado, podemos estar a assistir a uma ocupação dos mesmos espaços (em continuidade ou com reocupações após breves hiatos) através das mesmas estratégias, o que poderá tornar difícil o reconhecimento da cultura material, onde rareiam os tipos distintivos de ambos os períodos.
Torna-se necessário o estudo exaustivo dos contextos documentados nas ocupações de planície, de modo a distinguir de forma mais clara as diversas ocupações existentes nestes povoados e estabelecer as eventuais relações de contemporaneidade que possam existir com as fases de ocupação documentadas no Outeiro do Circo.
Noutras regiões próximas parece haver relações evidentes entre um povoamento fortificado em altura e as ocupações de planície, como apontado para as zonas de Évora/Reguengos e Serpa (Antunes et al., no prelo), o que nos faz acreditar numa situação semelhante na área de estudo considerada.
Por fim, um último momento, equivalente ao Bronze Final/Ferro Inicial, parece indicar o fim deste sistema de povoamento, marcando o seu colapso.
Não existem dados seguros até ao momento que comprovem uma ocupação da Idade do Ferro no Outeiro do Circo, mas podemos comparar a situação de outros povoados fortificados contemporâneos, como o Passo Alto (Serpa) e o Castro de Ratinhos (Moura), onde se documentam fases finais de ocupação centradas entre os séculos VII e VI a. C. (Soares et al., 2009; Berrocal-Rangel e Silva, 2007).
Um dado inegável é a ocupação de planície deste período comprovada na recente descoberta de diversas necrópoles a cerca de 3/4 km do Outeiro do Circo que apresentam características relacionadas com uma nova realidade (Santos et al., 2009). Resta saber se estas ainda correspondem aos últimos momentos de ocupação no Outeiro do Circo, ou se por outro lado anunciam o início de um novo paradigma para o povoamento da região.
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Agradecimentos
José Luís Madeira pelo tratamento do mapa da figura 21.
Valdemar Canhão pela informação referente aos sítios da Idade do Bronze intervencionados no quadro de actuação da EDIA.
Lídia Baptista pela informação referente aos sítios de fossas intervencionados pela Arqueologia e Património, Lda. nas regiões de Beringel e Trigaches no quadro do EFMA.
Ana Osório pela informação referente aos materiais cerâmicos, às fotografias das figuras 15 e 16 e à interpretação da funcionalidade da estrutura em barro cozido.