segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

V Congresso de Arqueologia do Sudoeste - Posters

Arroteia 6 (Mombeja - Beja) no contexto da Idade do Bronze do Sudoeste Peninsular.Eduardo Porfirio e Miguel Serra (Palimpsesto, Lda. / CEAUCP-CAM)


Resumo

O sítio Arroteia 6 foi identificado no decorrer dos trabalhos de minimização de impactes sobre o património, a cargo da Palimpsesto, Lda., decorrentes do projecto “Conduta Santa Vitória, Mombeja, Beringel”, que consistia na implantação de condutas de abastecimento de água às freguesias rurais do concelho de Beja, da responsabilidade da EMAS, EEM. Foram detectados vestígios de estruturas escavadas no caliço brando da região que revelavam materiais genericamente enquadráveis na Idade do Bronze.
A escavação arqueológica resultou na identificação de um silo/fossa e de uma área com esparsos vestígios de combustão, embora esta última apresente um elevado grau de perturbação devido aos trabalhos agrícolas.
As características da implantação topográfica integram este sítio na categoria dos povoados de planície, enquanto que o espólio, principalmente o cerâmico permite situá-lo cronologicamente no Bronze Final. Sendo assim, este povoado seria contemporâneo do Outeiro do Circo, o que conjugado com a proximidade geográfica entre os dois locais, possibilita equacionar a existência de uma rede de povoamento estruturada e hierarquizada (Serra e Porfírio, np).

Antecedentes e Enquadramento da Intervenção
A área da intervenção arqueológica ocupa uma plataforma de vertentes suaves que apresenta uma morfologia ovalada, rodeada por pequenos cursos de água, e perfeitamente enquadrável na unidade geomorfológica da peneplanície alentejana (Oliveira, 1992: 11). O povoado deverá ocupar parte ou a totalidade desta plataforma, apesar de apenas se ter detectado uma estrutura, situada nos limites desta área uniforme (Fig. 1 e 2).

Fig. 1
Fig. 2

A existência de vestígios da Pré-história recente nesta zona havia sido referenciada aquando da realização de uma outra intervenção dirigida pelos signatários, na área de implantação do novo Reservatório de Mombeja. Este local designado por Monte da Arroteia 1, situa-se a cerca de 200 metros a Norte de Arroteia 6 e ocuparia o topo de uma pequena elevação de vertentes pronunciadas, ladeadas por linhas de água e com visibilidade para todos os quadrante, excepto para Norte e Oeste. Apesar de não terem sido detectados contextos arqueológicos conservados, foi recolhido um conjunto de cerca de três dezenas de fragmentos cerâmicos de produção manual, cujas características permitiam a sua atribuição ao período em questão (Porfírio e Serra, 2009).

Descrição dos trabalhos realizados e principais resultados
A intervenção arqueológica em Arroteia 6 possibilitou a identificação de duas áreas de interesse, das quais uma (Sondagem 2) havia sido bastante afectada pela intensa actividade agrícola, não permitindo definir com rigor o contexto arqueológico a que se reportava, mas documentando a existência de níveis pouco definidos com alguns vestígios de combustão (sedimento de coloração negra com carvões – Fig. 3), nos quais foram recolhidos alguns materiais cerâmicos da Idade do Bronze e um fragmento de dormente (Fig. 4, 5).

Fig. 3
A segunda área escavada (Sondagem 1) permitiu a identificação de uma estrutura negativa de tipo silo/fossa, cujos enchimentos embalavam uma grande quantidade de argila cozida e de carvões, um dormente e vários fragmentos cerâmicos, entre os quais se destaca um conjunto de taças carenadas enquadráveis no Bronze Final. Estes indícios levam-nos a colocar desde já a hipótese de estarmos perante um silo, que após desactivação, serviu como fossa, sendo preenchido com diverso material até à sua completa colmatação (Fig. 6, 7, 8, 9).
Fig. 6


Fig. 9

Nos dois contextos arqueológicos, foi recolhido um conjunto variado de amostras quer sedimentológicas quer antracológicas, cujo estudo futuro desempenhará um papel relevante no conhecimento mais aprofundado das realidades intervencionadas, nomeadamente através da possibilidade de conhecer o(s) elementos do interior do silo/fossa da Sondagem 1.

Integração cultural e conclusão
A análise espacial e morfológica da envolvência de Arroteia 6 permite considerar que os vestígios identificados se podem integrar no grupo dos povoados abertos de “fossas” da Idade do Bronze, semelhantes a outros recentemente identificados nas regiões vizinhas de Beringel e Trigaches (Antunes et alii, no prelo). Assim o parece indicar a semelhança verificada ao nível da estratégia de implantação, sendo que no caso em apreço se privilegiou uma plataforma constituída por terrenos férteis integráveis nos solos de tipo “Barros Negros”, com algumas linhas de água sazonais.
Considerando todo o grupo dos povoados abertos, este sítio assume especial importância por se situar a curta distância do Outeiro do Circo (menos de 1 Km em linha recta) e também por revelar uma ocupação datável do Bronze Final, conforme se comprova através da presença das taças carenadas, com paralelos em estações de outras regiões, que foram datadas com maior rigor (Santos, et alii, 2008).
A investigação sobre este tipo de povoados encontra-se ainda numa fase inicial, escasseando os estudos de materiais e a atribuição de cronologias absolutas às suas fases de ocupação. Podemos facilmente supor que alguns destes sítios de planície, já ocupados desde o Bronze Pleno, mantiveram as suas características e funções durante o Bronze Final, sendo contemporâneos do Outeiro do Circo, integrando-se naturalmente na sua esfera de influência, eventualmente sob a sua dependência directa.
As comunidades que habitaram o Outeiro do Circo, assumiriam a gestão de um vasto território, cuja diversidade de formas de exploração e utilização, começa a ser um pouco mais perceptível.
Os novos dados permitem equacionar a existência de uma verdadeira rede de povoamento hierarquizada e polarizada em torno de um sítio principal, devidamente fortificado e de enormes dimensões, que assumiria o papel de organização e controle de um vasto território que seria preenchido por diversos sítios de dimensões variáveis, situados em zonas planas, que teriam acesso directo aos recursos naturais, nomeadamente aos agropecuários, que explorariam. Num outro nível de análise, será ainda de supor a existência de pequenas quintas ou granjas, de ambiente familiar, aparentadas aos povoados abertos, quer ao nível da estratégia de implantação, quer no tipo de elementos constituintes, mas de dimensão inferior, que complementariam o povoamento da região.
Para completar o quadro do quotidiano destas populações, falta-nos ainda conhecer outro tipo de espaços, como as necrópoles, onde foram sepultados os habitantes do Outeiro do Circo (os habitantes dos povoados abertos, enterrariam os seus mortos, preferencialmente no próprio local, como sugere o aparecimento de enterramentos em fossas), ou as vias de comunicação, aqui entendidas como caminhos naturais, por onde circulariam bens e pessoas ou os espaços rituais, que para além dos existentes no interior do povoado (se entendermos as rochas com covinhas a partir de uma perspectiva simbólica) poderiam ocorrer em diversos tipos de lugares, como rios, colinas, etc.

Bibliografia:
Antunes, Ana Sofia, Deus, Manuela de, Soares, António Monge, Santos, Filipe, Arêz, Luís, Dewulf, Joke, Baptista, Lídia e Oliveira, Lurdes (no prelo), Povoados abertos do Bronze Final no Médio Guadiana, Encontro Sidereum Ana II, Maio de 2008.
Oliveira, José Tomás (coord.), (1992), Notícia explicativa da Folha 8 da Carta Geológica de Portugal, Direcção Geral de Geologia e Minas, Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa.
Porfírio, E. e Serra, M. (2009), Conduta Santa Vitória, Mombeja, Beringel (Beja). Sondagens Arqueológicas – Reservatório de Mombeja (Arroteia 1). Relatório Final. Relatórios Palimpsesto.
Santos, Filipe J. C., Arêz; Luís, Soares; António Monge, Deus, Manuela de, Queiroz; Paula F, Valério, Pedro, Rodrigues, Zélia, Antunes, Ana Sofia, Araújo, Maria de Fátima (2008) O Casarão da Mesquita 3 (S. Manços, Évora): um sítio de fossas “silo” do Bronze Pleno/Final na encosta do Albardão, Revista Portuguesa de Arqueologia, vol. 11, n.º 2, pp. 55-86.
Serra, M. e Porfírio, E. (no prelo), O povoado do Bronze Final do Outeiro do Circo (Mombeja, Beja). Balanço de 2 anos de investigação, IIº Encontro de Jovens Investigadores, Universidade do Porto, CEAUCP/CAM, 9, 10 de Abril de 2010.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

V Congresso de Arqueologia do Sudoeste - Posters

Metais da Idade do Bronze do Museu de Beja.
Carlo Bottaini (FLUC; CEAUCP-CAM), Miguel Serra, Eduardo Porfírio (Palimpsesto, Lda.; CEAUCP-CAM)



Resumo
Apesar da intensidade de ocupação durante toda a Idade do Bronze nesta região, atestada pelo grande número de achados e sítios arqueológicos, os artefactos metálicos revelam-se escassos, documentando uma metalurgia de pequena escala efectuada em âmbito doméstico.
No Museu Regional Rainha Dona Leonor, em Beja, encontram-se depositados diversos materiais metálicos da Idade do Bronze procedentes da zona de Santa Vitória e Ervidel, conhecidas pela presença de importantes núcleos de necrópoles de cistas.
Apresenta-se o levantamento de todo o conjunto artefactual de metais deste período, no âmbito de novo estudo que pretende uma integração mais rigorosa, quer cronológica quer espacial, na realidade cultural do Bronze do Sudoeste na região de Beja.



Introdução
O presente trabalho resulta da necessidade dos autores efectuarem uma revisão dos conhecimentos sobre os metais da Idade do Bronze da região Oeste de Beja, em função das investigações desenvolvidas por estes num quadro de formação académica avançada e pelos trabalhos efectuados pelos signatários no âmbito do projecto “A transição Bronze Final / I Idade do Ferro no Sul de Portugal. O caso do Outeiro do Circo”.
Esta abordagem centra-se apenas no conjunto de peças existente no Museu Regional Rainha Dona Leonor, em Beja, mas pretende integrar os restantes elementos recolhidos nesta área geográfica.



Contextualização histórica
A zona ocidental dos “Barros Negros” é reconhecida pela presença de importantes achados e estações arqueológicas da Idade do Bronze do Sudoeste, nomeadamente as várias necrópoles de cistas do Bronze Médio que se concentram em dois importantes núcleos, a Norte, na Ribeira da Figueira e a Sul, na Ribeira do Roxo (Parreira, 1995: 132) e o imponente povoado do Outeiro do Circo com ocupação do Bronze Final (Serra et al., 2008). Neste vasto território também são conhecidos diversos achados casuísticos integráveis neste período, assumindo maior expressão a existência de diversas estelas (Barceló, 1991).
Actualmente assiste-se a um aumento exponencial de informação sobre a ocupação deste período na região, com a recente detecção de diversos povoados abertos de planície (Antunes et al., no prelo).
Os artefactos metálicos da Idade do Bronze nesta região pecam pela escassez, sendo sobretudo conhecidos pela sua associação a necrópoles.
Os primeiros metais referidos são os machados e o escopro da Mina da Juliana (Veiga, 1886: IV, 211), os dois punhais e o punção de Ervidel (Vasconcellos, 1927-29: 202) e um conjunto diversificado que inclui machados, punhais e uma ponta de dardo da região de Santa Vitória (Viana, 1944: 163, 164).
É apenas em meados do século XX que surgem os primeiros metais em contexto de escavação, na necrópole do Ulmo (Santa Vitória), onde são exumados dois punhais e um punção (Viana e Ribeiro, 1956). Um outro punhal descoberto anos mais tarde é também integrado numa necrópole (Medarra, Ervidel), apesar de se tratar de uma oferta (Ribeiro, 1966-67: 386).
A única peça proveniente do povoado do Outeiro do Circo e recolhida em prospecções corresponde a um cinzel (Parreira e Soares, 1980:115).
Na colecção do Museu Regional Dona Leonor em Beja encontram-se algumas das peças recolhidas nesta região, mas com pouca relevância quando comparadas com os restantes elementos integráveis no Bronze do Sudoeste.
É de referir ainda a presença de outras peças provenientes do Alto Alentejo, mais concretamente da região de Fronteira e que revelam o interesse de Fernando Nunes Ribeiro na Idade do Bronze de outras áreas geográficas como forma de tecer comparações com as realidades por ele documentadas mais a Sul.

Descrição do material
No Museu Regional Rainha Dona Leonor foi possível aceder a 11 peças atribuíveis à Idade do Bronze (Tabela 1). O material não tem número de inventário atribuído, pelo que decidimos associar-lhe uma referência nossa.
O contexto de proveniência e as circunstâncias em que os achados ocorreram são, na maioria dos casos, desconhecidos: apenas Bej_3 e Bej_7 apresentam alguma informação a este propósito.
O grupo mais representativo é o dos machados (Bej_1 a Bej_6), todos eles planos, tipologia bastante comum na área de estudo. À excepção de Bej_3, a falta de informações relativas aos contextos de procedência e às circunstâncias em que os achados ocorreram impede-nos avançar com mais detalhes.
O machado plano da Mina da Juliana – Bej_3 – procede de uma mina de cobre onde “…em muita profundidade fôram encontrados alguns machados e escopros de bronze, assim como calháos espheroidaes de pedra (percutores)…” (Veiga 1891: IV, 211, fig. XIII, n. 2 e 3).
Há notícia de mais dois machados planos, tipologicamente idênticos, procedentes da Mina da Juliana, sendo que um se encontra no Museu Nacional de Arqueologia (nr. Inv. 10246) enquanto que outro tem paradeiro desconhecido (Monteagudo 1977, n. 690 e 691; Bittel et al. 1969: II, 3, n. 1635).
Os metais da Mina da Juliana estão provavelmente ligados à exploração de minérios de cobre: a deposição de material metálico e/ou lítico em contextos de minas repete-se com bastante frequência, sendo este fenómeno explicável com actividades de extracção (ex. Alte, Algarve ou Quarta-Feira, Beira Alta entre outros).
O punhal Bej_7 foi encontrado ao “…lavrar numa courela próximo de Ervidel…”, em 1966. A peça foi oferecida a Fernando Nunes Ribeiro que teve, no ano seguinte, a possibilidade de averiguar as circunstâncias e o contexto do achado. A peça provinha de uma das sepulturas (n. 1) da necrópole de Medarra composta por um total de seis inumações em cistas. Foi a única em que apareceu metal. Fernando Nunes Ribeiro, com base na tipologia do material recolhido, atribui a necrópole ao Bronze final (1966-67: 388).
Da ponta de lança Bej_8 nada se sabe em relação quer ao contexto quer às circunstâncias do achado.
Bej_9 e Bej_10, apesar da falta de informações relativas ao contexto de proveniência, atendendo à tipologia e ao sítio de origem, Santa Vitória, fariam possivelmente parte de espólios de sepulturas.
Bej_9 é um punhal de cobre arsenical com dois rebites. Apresenta paralelos tipológicos com peças encontradas nalgumas sepulturas da mesma região (Bugalhos, p. ex.) (Soares 2009: 444, fig. 11, n. 4 e 5).
Bej_10 é uma ponta de dardo, em cobre arsenical (2,75 As) com folha sub-triangular percorrida por ligeira nervura central; apresenta longo espigão de secção circular na extremidade distal e quadrangular na parte proximal. Trata-se de objecto bastante raro em contextos ibéricos encontrando-se documentado quer em povoados (Outeiro de São Bernardo, Moura; Cerro dos Castelos de S. Brás, Serpa) quer em necrópoles (dólmen de La Pastora, Sevilla). Do ponto de vista tipológico, alguns autores procuram paralelos com o Mediterrâneo oriental e o Oriente Próximo (Montero Ruiz et al. 1996; Mederos Martín 2000). A ponta de dardo foi atribuída à II Idade do Bronze (Varela et al. 1986). Contudo, desconhecendo qualquer informação relativamente às circunstâncias do achado considera-se especulação avançar com a atribuição cronológica desta peça.
Finalmente, a ponta de seta BEJ_11, tal como os machados Bej_5 e Bej_6, procedentes de Fronteira, excedem o território de nosso interesse.




Nota 1: Em Bittel et al. 1968 constam analisados mais dois machados planos do Museu de Beja. Todavia, a falta de número de inventário e de descrição e/ou desenhos na publicação acima referida, impede-nos a atribuição discriminada a um dos dois machados planos que se encontram no museu. Ambos apresentam prova de que lhes foi retirada amostra. As análises deram o seguinte resultado: >10 (Sn); <>10 (Sn); 0,075(Pb); 0,58 (As); 0,21 (Sb); 0,13 (Ag); 0,1 (Ni); vest. (Bi) para o nr. 2477.

Conclusões
1. O presente trabalho enquadra-se no âmbito do projecto “A transição Bronze Final / I Idade do Ferro no Sul de Portugal. O caso do Outeiro do Circo”.
2. Procedemos ao levantamento de 11 artefactos metálicos atribuíveis, do ponto de vista tipológico, a diferentes períodos da Pré-História recente.
3. Grande parte do potencial informativo do material metálico por nós inventariado andou perdido: de facto, o desconhecimento das em que as peças foram encontradas e os parcos dados sobre os contextos de proveniência torna possível apenas um enquadramento de carácter eminentemente tipológico.

Bibliografia
Antunes A.S. et al., no prelo, “Povoados abertos do Bronze Final no Médio Guadiana”, Sidereum Ana II, Maio de 2008, Mérida.

Barceló J., 1991, “El Bronce del Sudoeste y la cronología de las estelas alentejanas”, Arqueologia, Porto, 21: 15 – 24.

Bittel, K et al., 1968, Studien Zu Den Anfangen der Metallurgie, Man Verlag, Berlin, B. 2, T.3.

Mederos Martín, A., 2000: “Puntas de jabalina de Valencina de la Concepción (Sevilla) y del área palestino-israelita”. Madrider Mitteilungen 41: 83-111.

Monteagudo L., 1977, Die Beile auf der Iberischen Halbinsel, PBF, Munchen.

Montero Ruiz, I. and Teneishvili, T.O. 1996: “Estudio actualizado de las puntas de jabalina del Dolmen de la Pastora (Valencina de la Concepción, Sevilla)”. Trabajos de Prehistoria 53 (1): 73-90.

Parreira R., 1995, “Aspectos da Idade do Bronze no Alentejo Interior”, em A Idade do Bronze em Portugal – Discursos de Poder, Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa: 131 – 134.

Parreira R. et al., 1980, “Zu einigen bronzezeitlichen Hohensiedlungen in Sudportugal”, Madrider Mitteilungen, Madrid, 21: 109 – 130.

Ribeiro, F. N., 1966/67, “Noticiário Arqueológico Regional”, Arquivo de Beja, Beja, vol. 23-24: 382 – 389.

Serra M. et al., 2008, “O Bronze Final no Sul de Portugal – Um ponto de partida para o estudo do povoado do Outeiro do Circo”, Actas do 3º Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular, Aljustrel, 26 a 28 de Outubro de 2006, Vipasca, Aljustrel, s. 2, n. 2: 163 – 170.

Soares, A. M., 2000, Necrópole do Bronze do Sudoeste de Bugalhos (Serpa), Vipasca, Aljustrel, 9: 47 – 52.

Vasconcellos J. L., 1927/29, “Estudos da época do bronze em Portugal”, OAP, Lisboa, Série 1, vol. 28: 201 – 203.

Veiga E., 1886, Antiguidades Monumentais do Algarve, IV, Imprensa Nacional, Lisboa.

Viana A., 1944, “Museu Regional de Beja: Ferragens artísticas, esculturas de osso, proto-históricas, machados da idade do bronze, ferragens romanas, jóias de ouro, fivelas, amuletos e outros objectos”, Arquivo de Beja, Beja, vol. 1: 155 – 166.

Viana A. et al., 1956, “Notas históricas, arqueológicas e etnográficas do baixo Alentejo”, Arquivo de Beja, Beja, vol. 13: 110 – 167.